Desequilíbrio na distribuição de médicos é ainda mais acentuado dentro dos próprios estados

As cidades de maior porte, especialmente as capitais, concentram a maioria dos médicos brasileiros, aumentando a desigualdade na concentração de médicos. Nove capitais têm mais de 5 médicos por 1.000 habitantes. Chamam atenção as desigualdades entre a capital e o conjunto do Estado. Vitória, por exemplo, apresenta a razão de 11,61 – a maior concentração do Sudeste e também nacional de médicos por 1.000. Por outro lado, esta situação não se reproduz no conjunto de cidades do Espírito Santo, que tem razão de 2,17 – e teria muito menos se nesse total não estivessem contados os médicos da capital. Ainda no Sudeste, a cidade de São Paulo aparece proporcionalmente com a menor razão entre as capitais, com 4,48 médicos por 1.000 moradores (Tabela 1).


Nos Estados habitados por população de menor renda, o fenômeno também se repete. Macapá, com 1,38 médico por 1.000 habitantes, tem a menor razão tanto na região Norte, quanto nacionalmente. No entanto, apesar do desempenho tímido, o índice da capital é maior que o do próprio Estado do Amapá, que possui 0,95 médico por 1.000 habitantes. Belém, no Pará, tem o melhor desempenho da região Norte, com índice de 3,44 – três vezes maior que a razão do estado como um todo: 0,84.

No Nordeste, a distorção se confirma. Em algumas capitais da região, há forte concentração de médicos/habitante, como ocorre em Recife (6,27), João Pessoa (5,22), e Aracaju (4,95). Essas três cidades superam as médias de seus Estados, respectivamente, Pernambuco (com 1,57 médico por 1.000 habitantes), Paraíba (1,38) e Sergipe (1,42). Enquanto isso, a capital maranhense, São Luís, conta com o índice de 2,88 médicos, enquanto o estado se posiciona na rabeira do ranking estadual, com apenas 0,71 profissionais para cada grupo de 1.000 moradores.


Já no Centro-Oeste, Goiânia lidera o ranking das capitais, com razão de 5,42 médicos, embora no estado de Goiás este índice seja de apenas 1,73 médicos por 1,000 habitantes. Todas as capitais do Sul – Porto Alegre (8,73), Florianópolis (7,72) e Curitiba (5,71) – possuem razão de médicos registrados muito acima da média nacional. As três cidades superam ainda as médias de seus Estados, respectivamente, Rio Grade do Sul (com 2,37 médicos por 1.000 habitantes), Santa Catarina (1,98) e Paraná (1,87).

Desequilíbrio na distribuição de médicos é ainda mais acentuado dentro dos próprios estadosAs cidades de maior porte, especialmente as capitais, concentram a maioria dos médicos brasileiros, aumentando a desigualdade na concentração de médicos. Nove capitais têm mais de 5 médicos por 1.000 habitantes. Chamam atenção as desigualdades entre a capital e o conjunto do Estado. Vitória, por exemplo, apresenta a razão de 11,61 – a maior concentração do Sudeste e também nacional de médicos por 1.000. Por outro lado, esta situação não se reproduz no conjunto de cidades do Espírito Santo, que tem razão de 2,17 – e teria muito menos se nesse total não estivessem contados os médicos da capital. Ainda no Sudeste, a cidade de São Paulo aparece proporcionalmente com a menor razão entre as capitais, com 4,48 médicos por 1.000 moradores (Tabela 1).Nos Estados habitados por população de menor renda, o fenômeno também se repete. Macapá, com 1,38 médico por 1.000 habitantes, tem a menor razão tanto na região Norte, quanto nacionalmente. No entanto, apesar do desempenho tímido, o índice da capital é maior que o do próprio Estado do Amapá, que possui 0,95 médico por 1.000 habitantes. Belém, no Pará, tem o melhor desempenho da região Norte, com índice de 3,44 – três vezes maior que a razão do estado como um todo: 0,84.No Nordeste, a distorção se confirma. Em algumas capitais da região, há forte concentração de médicos/habitante, como ocorre em Recife (6,27), João Pessoa (5,22), e Aracaju (4,95). Essas três cidades superam as médias de seus Estados, respectivamente, Pernambuco (com 1,57 médico por 1.000 habitantes), Paraíba (1,38) e Sergipe (1,42). Enquanto isso, a capital maranhense, São Luís, conta com o índice de 2,88 médicos, enquanto o estado se posiciona na rabeira do ranking estadual, com apenas 0,71 profissionais para cada grupo de 1.000 moradores.Já no Centro-Oeste, Goiânia lidera o ranking das capitais, com razão de 5,42 médicos, embora no estado de Goiás este índice seja de apenas 1,73 médicos por 1,000 habitantes. Todas as capitais do Sul – Porto Alegre (8,73), Florianópolis (7,72) e Curitiba (5,71) – possuem razão de médicos registrados muito acima da média nacional. As três cidades superam ainda as médias de seus Estados, respectivamente, Rio Grade do Sul (com 2,37 médicos por 1.000 habitantes), Santa Catarina (1,98) e Paraná (1,87).

 

 

 

 

Facebook Instagram Twitter
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.