Macapá, 01 de fevereiro de 2019.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CRM-AP) acompanhou esta semana o Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP) durante vistoria ao Hospital de Emergência, em Macapá. Segundo a titular da 2ª Promotoria da Saúde, promotora de Justiça Fábia Nilci, a fiscalização foi motivada após envio de relatório da autarquia ao MPE, relatando as irregularidades encontradas durante fiscalização realizada em novembro de 2018. (veja mais)

O MP-AP recomendou a interdição de duas enfermarias. A decisão é por causa das precárias condições de funcionamento destes espaços. No momento da fiscalização, uma das enfermarias não tinha pia para lavar as mãos, banheiro, tubulação de oxigênio e ventilação. Os pacientes estavam acomodados em macas próximas ao chão. Além de um odor muito forte, provocado pelo transbordamento de uma fossa ao lado da enfermaria. Situações que podem agravar o quadro de saúde dos pacientes, dos acompanhantes e até mesmo dos profissionais que trabalham na unidade.

Também foi recomendado que a sala de vacina seja interditada. Segundo o presidente do CRM-AP, Dr. Eduardo Monteiro a variação de temperatura na geladeira de imunização compromete a eficácia dessas vacinas. “Em relação as constatações de novembro, não teve mudança até o momento. E o CRM-AP, como órgão fiscalizador, precisa detectar as situações em desconformidade com as Resoluções preconizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), para que o Poder Público tenha conhecimento e que mudanças ocorram, para que a população possa receber o atendimento que procura.

Além do CRM-AP e MP-AP também participaram da fiscalização o Conselho Regional de Enfermagem (COREN), representantes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF). As instituições voltarão ao HE para verificar se as recomendações foram cumpridas.

Corredor ocupado por macas (foto: Ascom/ MP-AP)

Superlotação no HE (foto: Ascom/MP-AP)

Fiscalização encontrou lixo no chão (foto: Ascom/ MP-AP)

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