Hospital de Emergência e UBS Lélio Silva são fiscalizados pelo CRM-AP e Sindmed
 
 
 Nesta terça-feira (30/07), o Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CRM-AP) e o Sindicato dos Médicos do Amapá (Sindmed-AP) fiscalizaram o Hospital de Emergência e a Unidade Básica de Saúde Lélio Silva.  Vários problemas foram constatados pela equipe de vistoria. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá, um relatório, sobre a situação encontrada, será enviado para o Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.  
 
No Hospital de Emergência, como comprovam as fotos, há superlotação, corredores que foram transformados em leitos, camas sem colchões e macas enferrujadas. Apenas dois banheiros estão disponíveis para os pacientes, e estes, precisam dividi-los com os acompanhantes. Eles estão em péssimas condições. Outro problema é a quantidade de lixeiras expostas pelo hospital. 
 
Outros problemas graves foram constatados. A equipe de fiscalização presenciou um paciente com parada cardiorrespiratória sendo reanimado no chão. Ele estava internado em uma cadeira. Infelizmente o paciente veio de óbito. No semi-intensivo do HE constatou-se a falta de profissionais de saúde. Pacientes internados nesta ala precisam ser monitorados por uma equipe médica. Já o centro cirúrgico foi transformado em sala de esterilização. Sem opção, os recém-operados ficam internados em corredores. 
 
Na Unidade Básica de Saúde Lélio Silva os problemas não são diferentes do HE. Existem apenas dois consultórios, mas um foi desativado por falta de estrutura. Na sala de reanimação o respirador não funciona e o equipamento de intubação não passa por esterilização, assim como o laringoscópio (instrumento utilizado para o exame do laringe). A rede de oxigênio não funciona. Outro problema é a falta de medicamentos. 
 
A sala de observação da UBS apresenta leitos em péssimas condições. Existe apenas um banheiro para homens e mulheres. Os pacientes não têm privacidade na hora da consulta, pois não há divisória no ambiente. 
 
Segundo os funcionários da UBS, a caixa d’água da unidade está sem tampa e não recebe limpeza há muitos meses.  Atrás do prédio há muito sujeita e mato.  O que pode provocar a proliferação de insetos e bichos.
 
Fotos Hospital de Emergência (clique na foto para ampliar)
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Fotos UBS Lélio Silva (clique na foto para ampliar)
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