O Projeto de Lei 268/ 2002 (Ato Médico), que regulamenta o exercício da Medicina, e a Medida Provisória 621/2013, que institui o programa “Mais Médicos”, foram criticados pela classe médica do Amapá durante reunião, nessa terça-feira (16/07), no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CRM-AP).  Para a classe, as medidas anunciadas pelo Governo Federal são imediatistas e precisam de respaldo técnico e legal.

A reunião foi conduzida pelo presidente do CRM-AP, Dr. Dorimar Barbosa e pelo vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Amapá (Sindmed -AP), Joel Brito. Estes representantes das entidades médicas juntamente com os colegas de profissão analisaram os dez vetos do Projeto de Lei do Ato Médico.  Segundo os profissionais, os mais críticos são os referentes aos diagnósticos e tratamentos que não serão mais  privativos dos médicos. “A assistência médica será prejudicada, e vida dos brasileiros poderá estar em risco”, explica Brito.

De acordo com o presidente do CRM-AP, Dorimar Barbosa representantes dos CRM´S e de outras entidades vão solicitar aos senadores a derrubada dos vetos, para que o texto volte ao original.  “Vamos iniciar um diálogo com os senadores para explicar a necessidade da derrubada deste veto presidencial “, explica o presidente do CRM-AP.

O programa “Mais Médicos”, do governo federal, lançado por meio da Medida Provisória 621/2013 também foi bastante criticado. “No Brasil não faltam médicos. O problema é má distribuição destes profissionais. Isto acontece devido a falta de estrutura nos interiores e por causa da desvalorização dos profissionais”, ressalta Brito.

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