Macapá, 23 de julho de 2019.

Reunião no CRM-AP

Condições de trabalho, desabastecimento da rede com medicamentos e correlatos e cortes nas escalas de plantão foram alguns dos temas discutidos no Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá (CRM-AP), nessa segunda-feira (22/07).

Participaram da reunião médicos, o presidente do CRM-AP, Dr. Eduardo Monteiro, o presidente da Associação Médica Brasileira – Regional Amapá, Dr. Mauro Secco e os médicos e deputados estaduais Dr. Antonio Furlan, Dr. Alberto Negrão e Dr. Jaci Amanajás. Além dos representantes da Sesa: Juvanete Távora e Clélia Reis.

O presidente do CRM-AP, Dr. Eduardo Monteiro cobrou um posicionamento oficial sobre a compra de medicamentos e equipamentos para os hospitais públicos do Estado. “A intenção do Conselho é que a Medicina seja prestada com excelência e que os profissionais tenham condições dignas de trabalho para a população ter um atendimento de qualidade”, disse o presidente do CRM-AP.

A Sesa informou, na sessão, que haverá uma compra emergencial de medicamentos no importe de 15 milhões de reais. Mas anunciou que o orçamento da saúde está comprometido em 85 por cento e que haverá redução nos contratos administrativos firmados com os médicos e outras categorias da saúde, bem como haverá redução nas escalas de plantões.

O anúncio preocupou direção do CRM-AP e os médicos presentes, já que há poucos profissionais do estado. Atualmente, estão inscritos no CRM-AP 960 profissionais. Em algumas áreas não há especialistas atuando no Estado.

O atraso no pagamento dos médicos pertencentes ao contrato administrativo do Estado do Amapá também foi pauta da reunião. A classe entende que não pode ser penalizada por conta da situação administrativa pela qual passa a Sesa, pois é direito do profissional receber pelo serviço prestado.

Da mesma forma que o profissional médico no exercício de sua profissão independente de instituição pública ou privada necessita de boas condições de trabalho e ser remunerado por isso. (Inciso V do Capítulo II da Resolução CFM 2.217/2018).

O CRM/AP lamenta profundamente a situação vivenciada pelos profissionais médicos, que atendem a rede pública estadual e que estão com seus vencimentos em atraso, da mesma forma, que teme, e muito, pela população amapaense que busca atendimento na rede SUS, que poderá, por certo, sofrer com a descontinuidade da atividade médica, se o impasse surgido entre médicos contratados e a SESA, não for contornado.

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