Manifesto das entidades médicas do Amapá em defesa da saúde pública (SUS)
Nesta terça-feira (25), em protesto contra a crise que afeta o trabalho dos profissionais e a assistência em saúde de milhões de brasileiros, os médicos de 21 estados suspenderam os atendimentos eletivos (consultas, exames e outros procedimentos). Em 19 unidades da Federação, a paralisação foi total, durante 24 horas. Em duas unidades, a suspensão foi localizada (por unidade ou apenas em alguns horários). Nos 27 estados, ocorreram manifestações e atos públicos.
Nesta terça-feira (25), em protesto contra a crise que afeta o trabalho dos profissionais e a assistência em saúde de milhões de brasileiros, os médicos de 21 estados suspenderam os atendimentos eletivos (consultas, exames e outros procedimentos). Em 19 unidades da Federação, a paralisação foi total, durante 24 horas. Em duas unidades, a suspensão foi localizada (por unidade ou apenas em alguns horários). Nos 27 estados, ocorreram manifestações e atos públicos.
O Amapá também participou da manifestação realizando uma assembléia de médicos na sede do CRM-AP, na qual resultou neste manifesto.
Quadro atual da saúde no Amapá e propostas das entidades médicas.
A situação da saúde no Estado é caótica, não é de hoje, todos sabem. Todavia está piorando a cada dia que passa. O Amapá vem sendo saqueado, há décadas e a população precisa acordar pra este fato.
Retrato real do caos da saúde:
1. Superlotação dos hospitais, com pacientes internados e sendo acomodados em situação desumana, esperando meses para realizar cirurgias.
2. Filas de espera intermináveis para marcação de consultas.
3. Falta de estrutura e de materiais nos hospitais. No Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima, por exemplo, dos 11 leitos da UTI, apenas quatro estão funcionando. Falta também eletrocardiograma, eletroencefalograma e raio-x, este último está danificado há dois meses.
4. Ainda não há uma política de valorização concreta e justa dos profissionais de saúde.
5. Os problemas ocorrem tanto nas unidades do Estado, quanto nas dos municípios.
Propostas.
• Pacto suprapartidário, com políticas definidas concretas e viáveis.
• Políticas de Estado e não apenas de governo, que comtemplem tanto, atenção primária (preventiva), quanto à secundária.
• Pacto suprapartidário, com políticas definidas concretas e viáveis.
• Políticas de Estado e não apenas de governo, que comtemplem tanto, atenção primária (preventiva), quanto à secundária.
1. Saneamento básico, atuação efetiva do Programa Saúde da Família – PSF (não funciona para seu devido fim), melhora da estrutura dos postos de saúde e das unidades básicas.
2. Política abrangente de trauma para o Estado, que vai desde a educação dos condutores e pedestres, infra-estrutura das vias públicas, fiscalização e punição dos infratores. Além de uma melhora no atendimento pré, intra e pós-hospitalar.
3. Estruturação dos serviços de saúde do Estado e dos municípios, valorização dos profissionais e interiorização da saúde.
• Todas as propostas somadas a um combate efetivo à corrupção em todas as esferas.
2. Política abrangente de trauma para o Estado, que vai desde a educação dos condutores e pedestres, infra-estrutura das vias públicas, fiscalização e punição dos infratores. Além de uma melhora no atendimento pré, intra e pós-hospitalar.
3. Estruturação dos serviços de saúde do Estado e dos municípios, valorização dos profissionais e interiorização da saúde.
• Todas as propostas somadas a um combate efetivo à corrupção em todas as esferas.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Amapá
Sindicato dos Médicos do Amapá
Associação Médica do Amapá
Sindicato dos Médicos do Amapá
Associação Médica do Amapá